domingo, 30 de setembro de 2012

Investidura de novos Coroinhas e Acólito


Hoje na Paróquia Nossa Senhora de Fátima,durante a missa da manhã foram investidos 61 novos Coroinhas e de um Acólito.  É criança evangelizando criança, onde Deus fez o chamado e eles responderam prontamente "Eis-me aqui Senhor".
Que alegria é poder receber em nossa comunidade, crianças e adolescentes que se colocam a serviço da Igreja,quem serve a missa, serve a Jesus Cristo e experimenta de perto que em cada ato litúrgico Jesus Cristo está presente e operante. Eles são exemplo de fraternidade para as demais crianças e jovens,seja na comunidade,na escola, na família, pois quem deseja servir Jesus Cristo dentro de uma Igreja deve ser sua testemunha em toda a parte.


São Tarcísio - Padroeiro dos Coroinhas










Investidura do Murilo a novo Acólito












61 novos Coroinhas




Comentário do Evangelho

Acolher em nome de Jesus

Pela variedade de temas neste texto, pode-se supor que se trata de uma compilação do evangelista Marcos, talvez a partir de exortações catequéticas veiculadas pelas tradições das comunidades primitivas. 
Conforme o evangelista, tendo estado nos povoados de Cesareia de Filipe, ao norte da Galileia, Jesus com seus discípulos, retornando ao sul com destino a Jerusalém, passam por Cafarnaum. Falando em nome dos demais, João, um dos doze apóstolos, diz a Jesus que, vendo alguém que expulsava demônios em nome dele, o haviam impedido porque tal pessoa não pertencia ao grupo. Na primeira leitura de hoje, temos uma narrativa semelhante que termina com a proclamação de Moisés: "Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta e que o Senhor lhe concedesse o seu espírito!".
A expulsão de demônios significava a libertação de pessoas oprimidas e atormentadas pelo sistema sociorreligioso em que viviam. Os próprios discípulos haviam falhado nesta ação libertadora (Mc 9,18) e, agora, impediam outros de agirem assim. Com isto, negam o projeto de Jesus. Pela narrativa percebe-se que havia pessoas que tinham fé em Jesus, possivelmente gentios da Galileia, e agiam em seu nome, embora não pertencessem aos doze que circundavam Jesus. 
Os Doze, aqui representados por João, ainda estão apegados à esperança messiânica davídica segregacionista, característica da tradição do Primeiro Testamento, e rejeitam aqueles que estão fora do grupo. Jesus os repreende, pois a missão não está no proibir, mas, sim, no valorizar todos os gestos e todas as práticas libertadoras e promotoras da vida, mesmo que sejam praticadas por pessoas que estejam fora dos grupos missionários confessionais. Há quem julgue que o missionário é aquele que tem a salvação e vai levá-la aos pecadores; é perito na doutrina e vai ensinar os que a ignoram; recebe um poder com o qual vai dar eficiência à missão. Pelo contrário, cabe à missão, a exemplo de Jesus, reconhecer, valorizar e solidarizar-se com as manifestações de vida, de busca da liberdade e da justiça, onde quer que floresçam. Em qualquer povo, em qualquer cultura, em qualquer tempo. 
A seguir, no texto de Marcos, com caráter catequético, temos uma fala de Jesus estimulando a acolhida a todos aqueles que vêm em seu nome. As sentenças sobre a queda dos pequenos são orientações para prevenir escândalos dentro da própria comunidade de discípulos. As alusões às quedas pela mão ou pelo olho são simbólicas, com variado sentido. Podem indicar más ações e aspirações de poder e prestígio. Os anúncios finais de condenação não condizem com a índole misericordiosa e compassiva de Jesus, indicando tratar-se de adaptações tardias das comunidades de origem do judaísmo, pois refletem o deus do Primeiro Testamento que é o "Terror de Isaac" (Gn 31,42), que castiga e condena. A queda dos pequenos muitas vezes é provocada pelos ricos, que vivem luxuosamente, entregues à boa vida, condenando o justo e o assassinando. 

José Raimundo Oliva

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

Evangelho Marcos 9,38-43.45.47-48


26º Domingo Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 38João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”.
39Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. 40Quem não é contra nós é a nosso favor.
41Em verdade eu vos digo: quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa.
42E, se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço.
43Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga.
45Se teu pé te leva a pecar, corta-o! É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno.
47Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48‘onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sábado, 29 de setembro de 2012

Eu sou a rosa



Era final de inverno…

Mais um ano havia passado e não se chegara a nenhuma conclusão.

Os partidários das diversas facções, dia após dia, perdiam-se em longas e intermináveis discussões sobre esta ou aquela candidata, sem chegarem a um consenso.

Decantava-se a beleza da papoula, as qualidades das alfazemas, o perfume dos cravos, as virtudes de pureza e humildade de lírios e violetas.

Tudo em vão…

Num canto despretensioso do mundo, onde as espécies vegetais cresciam silenciosamente, um pequeno arbusto travava sua luta diária pela sobrevivência, alheio a toda sorte de discussões.

Conformada com sua forma tosca, retorcida, prenhe de espinhos pontiagudos e consciente de que nunca alcançaria a beleza de um dente-de-leão, acostumara-se a ser desprezado e humilhado, sem, no entanto, deixar de prestar atenção nas pequenas criaturas que dependiam de sua existência para sobreviver.

A elas dedicava a sua vida, emprestando a segurança de seu tronco e ramos para abrigar insetos das chuvas e ventanias.

Era feliz, pois, se não tinha a beleza, tinha a utilidade, e isso lhe bastava.

Naquela manhã fria de final de inverno, ainda não totalmente desperta da noite, a plantinha rude viu despregar do céu uma linda estrela cor de prata.

Sorrindo, acompanhou-lhe a trajetória em arco perfeito pelo céu escuro, descendo, descendo… Em direção à floresta ainda adormecida.

Era tão suave e linda aquela forma, que, instintivamente, todos na floresta, árvores, arbustos, pássaros e flores, acordados pela luz repentina, curvavam-se para vê-la passar.

A estrela flutuou entre sorrisos, agradecendo a simpatia da floresta, até chegar perto do arbusto cheio de espinhos.

Aproximou-se lentamente da plantinha e falou-lhe docemente.

Não te inscrevestes na eleição da rainha das flores, por isso vim pessoalmente buscar-te…

Mas, senhora… gagejou a planta, …eu?? Como posso aspirar a ser rainha de qualquer coisa… não vês o quanto sou feia!!

O Senhor da vida ordenou-me que viesse buscá-la…

Se este é o seu desejo…aqui me tens, senhora…

E partiram em um rastro de luz, na direção do conselho das flores.

As demais candidatas riram-se da pretenciosa intenção daquele feio arbusto.

A platéia silenciou quando entrou no ambiente a primavera, anunciada pelo som de mil clarins.

O arbusto, espantado, reconheceu a estrela que a trouxera até ali.

Então, senhores conselheiros – questionou a primavera- o Senhor da vida deseja saber se já encontraram a legítima representante de Seu Reino?

Não, senhora. Estávamos para decidir-nos, quando fomos interrompidos pela vaidade dessa planta sem qualidades que aí está. Veja! Quanta ousadia…

A primavera voltou-se para a plantinha que chorava de vergonha e humilhação e perguntou:

O que mais desejas nesta vida? E a planta respondeu entre lágrimas…

Amar e ser amada…

A primavera, então, tocou os galhos espinhosos e, logo, botões surgiram dos galhos semi-nus, abrindo-se em mil pétalas sedosas, de perfume inesquecível…

Qual é o teu nome? Perguntaram todos.

Eu sou a rosa…

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Quando o amor tocar os espinheiros do mundo, as rosas brotarão em cada alma.
Tal é a lei de amor, como ensinou Jesus…

http://www.portalangels.com/mensagens_e_poesias/fabulas-e-parabolas/eu-sou-a-rosa.html

domingo, 23 de setembro de 2012

CES e a Crisma

Dizemos que a Crisma nos faz soldados de Cristo, que confirma o Batismo, Sacramento adulto que dá responsabilidade. 
Uma só coisa a Igreja nos garante sobre este Sacramento. A crisma nos concede com plenitude o Espírito Santo
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