sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Encerramento da Catequese 2012

Durante o final deste mês, novembro, a catequese de toda paróquia esta encerrando as suas atividades de encontros de catequese, voltando  somente no mês de fevereiro de 2013 juntamente com as aulas escolares, no entanto as missas continuam, pois de Deus ninguém tira férias, e todos os domingos as celebrações serão realizadas no mesmo horário.
O encerramento na matriz se deu durante toda a semana, cada etapa no seu respectivo dia, e nas capelas foram no sábado passado e no próximo. Ficando a critério de cada um fazer festa, amigo secreto ou não.
Boas festas a todos.


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Nossa Senhora das Graças ou da Medalha milagrosa

Santa Catarina Labouré

Santa Catarina Labouré 

Celebramos neste dia o testemunho de vida cristã e mariana daquela que foi privilegiada com a aparição de Nossa Senhora, a qual deu origem ao título de Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa. 

Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofria com as guerras napoleônicas. 

Aos 9 anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que ao findar desta sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre, quando consagrou-se a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade. 

Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começa a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina: 

"A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem''. 

Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: "Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações".

Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.

Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha "desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa". 

Esta devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina, tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças. 

Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854. 

Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.


Santa Catarina Labouré entrou no Céu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.


Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII. 


Santa Catarina Labouré, rogai por nós!

http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?mes=11&dia=27&id=323

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Comentário do Evangelho

O verdadeiro reinado de Cristo

O ano litúrgico, que se inicia com a festa do nascimento de Jesus, termina, nesta semana, com a celebração de Cristo Rei. Tal trajetória litúrgica corresponde à concepção de que, a partir de uma origem humilde, frágil, e simples, acontece uma transformação que leva a um fim glorioso, de poder e dominação. Tal concepção corresponde às expectativas messiânicas escatológicas do Primeiro Testamento, segundo o qual o povo eleito, após um período de "servo sofredor", alcançará a plena glória e poder, dominando os demais povos do mundo. Tal expectativa messiânica foi transferida para o Cristo celestial glorioso. 
Nos evangelhos, os quais apresentam interpretações da história de Jesus, pode-se notar tensões e mesmo contradições entre a figura humana simples, frágil, amorosa, de Jesus e a figura gloriosa e poderosa, recompensadora e punitiva, do Cristo celestial. 
O messianismo surge a partir do exílio da Babilônia, tendo como referência básica a figura de Davi, que a tradição de Israel apresenta como um rei glorioso que fundou um império dominando sobre povos vizinhos. Neste contexto foi criada uma teologia imperial davídica, fortalecida pela profecia da aliança de Deus com Davi. Com o exílio na Babilônia, tendo desaparecido a sucessão de reis da dinastia davídica, os judeus, israelitas remanescentes na Judeia, permaneceram sob o domínio de impérios sucessivos. Muitos passaram, então, a aspirar pelo aparecimento de um "ungido" (hebraico: mashîah; grego: christós), o messias ou cristo, que seria um rei que com poder e glória restauraria o esplendor que a tradição atribuía ao antigo reino de Judá. Os próprios discípulos de Jesus que vieram do judaísmo participavam desta expectativa, o que perdurou mesmo após a sua morte, assumindo a forma de messianismo celestial. 
Jesus, com sua marcante liderança popular, foi confundido com o messias davídico (cf. primeira e segunda leituras). Daí se origina a imputação dos títulos de "cristo" e "rei" a ele, o que se evidencia, também, neste diálogo com Pilatos. A afirmação: "Meu reino não é deste mundo", isto é, desta ordem de coisas (kósmos), significa que ser rei dos judeus é próprio da ordem deste mundo. Jesus não pertence a esta ordem. Jesus fala no reino de Deus como o reino de "meu Pai". A nova comunidade é o reino de Deus, e o caráter deste reino é o amor que se concretiza no serviço, e não a coroa real, seja na terra, seja no céu. 
Ao afirmar: "se meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus", Jesus coloca-se do lado dos gentios. "Tu dizes que eu sou rei", isto é, quem o diz é Pilatos. "Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade". E a verdade é a paternidade de Deus, e a fraternidade entre homens e mulheres em torno de Jesus, na comunhão de amor. A condição terrena de Jesus é a imagem de sua condição celestial. "Quem me vê, vê o Pai" (Jo 14,9). "Deus é amor e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele" (1Jo 4,16). Jesus é a expressão desse amor na simplicidade da condição humana, na fraternidade e no serviço, o que o desqualifica para ser rei tanto na terra como no céu. 
A interpretação sacrifical da missão de Jesus, considerado "cristo" ou "messias", segundo a qual, entregando-se à morte na cruz, mereceu a ressurreição e a filiação divina, ofuscou a revelação do Deus de amor que, pela encarnação, no amor, na acolhida, na solidariedade, na verdade, na justiça e na libertação, testemunhadas por Jesus, a todos comunica a vida divina e eterna.

José Raimundo oliva

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

Evangelho João 18,33b-37


Jesus Cristo, Rei do universo


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 33bPilatos chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o rei dos judeus?”
34Jesus respondeu: “Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isto de mim?”
35Pilatos falou: “Por acaso sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”
36Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
37Pilatos disse a Jesus: “Então tu és rei?”
Jesus respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sábado, 24 de novembro de 2012

Solenidade de Cristo Rei


Dia 25 de novembro, com a festa de Cristo-Rei, termina o atual Ano Litúrgico. E com o Tempo do Advento, inicia-se o Novo Ano
Com o findar do Ano Litúrgico, a Igreja nos convida para um momento de reflexão maior quanto à consciência que todos devemos ter de nosso tempo e vida a caminho do definitivo, a vida eterna. Através de momentos fortes, como a recordação da morte no dia de finados, a nossa vocação à santidade celebrada na festa de todos os santos e a festa de Cristo Rei, a liturgia nos conduz para a consciência que o tempo presente é o tempo útil a caminho da eternidade. Precisamos tomar consciência que o tempo presente é o único tempo que possuímos como espaço sagrado que Deus nos dá para construirmos o Reino de Deus rumo à casa do Pai.
Por vezes, não nos soa bem aos ouvidos e à mente falarmos em festa de Cristo Rei diante da desvirtuação do exercício do poder nos tempos em que vivemos. Mas, foi o próprio Cristo que se reconheceu como o Rei de Israel e da humanidade diante de Pilatos que o questionava: 'Tu és rei? Sim, Eu o sou'Lc.23,3. 'Só que meu reinado não é deste mundo'.

Sabemos pela fé, que a autoridade de alguém, sendo Papa ou Rei, bispo, padre, religioso, pai, mãe, patrão ou operário, tem origem divina. Foi Jesus quem disse que toda autoridade provém de seu Pai. Ninguém a teria se não lhe fosse concedida do alto. A partir de Cristo, a autoridade não é poder, mas é um bem a serviço dos irmãos, particularmente dos mais pequeninos. São Paulo em sua carta aos Filipenses, ensina: 'Sendo Cristo de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo tornando-se em tudo semelhante aos homens e uma vez feito homem se humilhou até a morte e morte de cruz'.Fp.2,5-8.

Cristo ao nos falar e convidar para seu reinado colocou uma única exigência: Amar o Pai como Ele O amou sendo em tudo fiel a Seus mandamentos e amarmo-nos mutuamente como Ele nos amou Jô.17-9-17. Cristo, ao colocar esta exigência como condição para os que desejam participar de seu reinado, Ele próprio dá o exemplo. Sendo Jesus, o Filho de Deus, desnudou-se de seu poder e vestes, toma de uma bacia lava, enxuga e beija os pés de seus discípulos. Após este gesto, Jesus se levanta e ensina com autoridade: 'Vós me chamais vosso Mestre e Senhor e dizeis bem, porque Eu o sou. Logo se Eu vosso Senhor e Mestre vos laveis os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, assim façais também vós. O servo não é maior que o seu Senhor, nem o enviado maior daquele que o enviou. Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes, sob a condição de as praticardes' Jô.13-12-17. É e será sempre nesta direção e dimensão que o reinado de Cristo deve ser compreendido e acima de tudo vivido.

http://www.fatima.com.br/site2/index.php?option=com_content&view=article&id=1003:solenidade-de-cristo-rei-&catid=185:tempo-comum&Itemid=641

O rei justo


Técnica: Apresentação de objetos sobre a mesa focalizando as partes principais da história, como uma porta, os personagens sendo fantoches manipulados na mão.
Personagens: Rei Justo – Amigos oportunos – pobres – jardineiro – cozinheira do castelo 


Era uma vez, um castelo...um rei...uma história!

Seu nome Rei Justo. Esse rei famoso era muito rico e era rodeado de amigos...

Um dia ele resolveu:

_Já sei! Vou dividir todo o meu reino com aqueles a quem eu amo, os que me servem, os meus amigos verdadeiros.

O rei Justo está decidido a dividir tudo. Mas como é que Rei Justo iria saber de fato quem eram os seus amigos, aqueles que o serviam de coração. 

Então o que ele fez? Ah, Ele teve uma idéia genial! Iria contar aos amigos que ele se tornara pobre e nada mais tinha, nem tesouros, nem terras e nem riquezas. E aquele que o acolhesse, mesmo, que na sua pobreza, este sim! Esse mereceria parte de seu reino.

O rei dizia:

_ Assim, saberei exatamente quem são aqueles que me amam sem interesse no que eu possa dar a eles. Com isso, escolherei os que se sentarão ao meu lado e, com quem repartirei os meus tesouros.

Então, o rei se vestiu de pobre e a notícia se espalhou por todo o reino:

_ "O rei justo está pobre, sem aquela pompa de rei, despido de toda riqueza e poder, mas simples e humilde, como é seu coração."

Foi aí que começou a confusão! Aqueles que se diziam seus amigos começaram a se afastar, tinham desculpas esfarrapadas para o Rei não ajudar. O Rei se viu sozinho e pôs-se a caminhar, procurando por homens de bem, a quem tudo Ele iria dar.

Pelo caminho ele foi assaltado.Levaram tudo.Deixaram-no nu. Coitado! 

Ali na estrada, sem roupa e sem destino, ele ficou e muitos de seus ex-amigos passaram mas fingiram não conhecê-lo e continuaram seu caminho.

O pobre rei ali sozinho ficou triste e solitário. E sentiu que no seu reino as pessoas não tinham espírito solidário.

Foi nesse instante que surgiu o Januário, aquele jardineiro manco, que reconheceu o rei e deu o manto a ele.

Então o rei sorriu e sentiu esperança. Quem sabe se neste reino tão grande haja mais Januários para acolhê-lo? Isto tudo he despertou segurança.

O Rei sentiu fome e se lembrou do amigo Benedito, aquele que se fartava em sua casa, quando era rico e tudo tinha. Este sempre fazia companhia ao rei.

O rei bateu forte à porta da casa do amigo. Ele logo veio atender , mas quando o viu maltrapilho, logo quis saber :

_ O que é que você quer?

_Peço pão! Tenho fome! – disse o Rei .

_Pois hoje não tenho nada e não quero vê-lo mais, se coloque na estrada e não volte nunca mais.

Aí, crianças! Aquilo bateu forte! O rei não esperava por isso e pôs-se a bater nas portas dos amigos que ele achava que tinha, mas qual não foi sua surpresa, nenhum deles o atendia!

Então ele teve sede e fome e sentou-se em uma ponte , onde estavam outros. Viu no meio deles uma criança pobre que lhe trouxe pão ao reconhecê-lo mostrando-lhe compreensão. A criança chamou os outros e contou-lhes sobre o rei Justo, que a todos amava e que no tempo de seu reinado : pão nunca faltava.

O rei se alegrou por eles o haverem reconhecido e fez festa com eles, porque o haviam acolhido.

Mas, quando estavam festejando, eis que chegam soldados e vendo tanta gente à toa, foram empurrando e levando todos pra prisão. Lá para o fundo da masmorra.

O rei, ali sozinho, pensou em todos aqueles que encontrou em seu caminho. Ficou triste porque viu tanta pobreza...ficou triste...porque viu tanta injustiça...ficou triste...porque viu tanto desamor...

Então, o rei ficou doente e a notícia se espalhou, mas os amigos, aqueles que viviam no bem bom, não vieram visitá-lo na prisão.

Dona Maria, cozinheira, que mora lá na favela, juntou-se ao Chiquinho, o padeiro e o vizinho, tudo gente simples e foram à prisão visitar o rei. Levaram uma sopinha pro coração do rei esquentar e renovar suas forças pra poder lutar.

Então o rei viu que valera a pena seu sacrifício, pois existia no meio de seu povo, muita gente boa que acolhia e que amava o outro.

O rei tomara então a decisão. Voltou ao seu cargo e mandou um recado a todos do reino, que ele havia voltado e recuperado todos os seus tesouros.

E olhem só quem veio dar as boas vindas? Os ex-amigos que lhe bateram a porta, que o expulsaram de suas casas...

Aqueles que não o acolheram...

Rei justo disse a todo o seu reino:

_Hoje, a justiça entrará em minha casa e nesse momento separarei entre vocês, aqueles que merecem uma parte de tudo que tenho: Terras, tesouros e riquezas.

Todos se colocaram à frente, queriam receber algo do rei, aqueles que na vida não o souberam acolher.

O rei , porém, Justo como era, chamou os pequeninos, aqueles que o acolheram no caminho e os colocou à sua direita e lhes deu toda à sua riqueza.

Ah, crianças! Os outros então disseram:

_Por que deu a eles e nada deu a nós?

O rei então respondeu:

_Eu estive nu e não me vestistes; eu estava com fome e não me destes de comer; eu tive sede e não me destes de beber; eu estava necessitado e desabrigado e nas usas casas não me acolheram; eu estava doente e na prisão e não fostes me visitar. Pois, agora, no meu reino, pra vocês, não tem mais lugar!

Quero que vocês saiam e nunca mais voltem a me amolar. Pois em verdade...em verdade...eu vos digo...Se não souberes me acolher e nem a esses a quem tanto amo, o castigo de vocês será eterno enquanto os justos, esses pequeninos que souberam amar o próximo no mundo, irão ter o reino de justiça e amor para a vida eterna ao meu lado. Esta sim é a minha justiça.

E se alguém me ama guardará a minha palavra e os meus mandamentos

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

"A Infância de Jesus": um livro para ser rezado


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Foi apresentado nesta terça-feira o esperado terceiro volume da trilogia de Bento XVI sobre “Jesus de Nazaré”. A obra aborda a infância de Jesus e na iminência do Natal, vai ajudar a “repensar o Mistério”. É o que pensa o presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi, um dos responsáveis pela apresentação mundial da obra.
O volume foi apresentado à imprensa em nove línguas, incluindo português para o Brasil, e sai simultaneamente em 50 países, com uma tiragem inicial de um milhão de cópias. Nos próximos meses, será traduzido em 20 línguas e publicado em 72 países.
Na coletiva, nosso país esteve presente com a professora de teologia na PUC do Rio de Janeiro, Maria Clara Bingemer.
“Faço uma reflexão muito simples, como leitora, ressaltando em primeiro lugar o estilo do livro, que une rigor intelectual, profundidade e erudição com uma espiritualidade, afetividade espiritual muito grandes. Isto é fundamental. O livro é mais para ser rezado, meditado, do que estudado... Embora possa ser estudado também, pois o Papa fornece uma vasta bibliografia, cita fontes, e tudo. Creio que este tom de espiritualidade é fundamental para servir como preparação para o Natal também”.
“Depois, me parece que ele faz reflexões muito importantes sobre a liberdade humana, quando comenta sobre a pessoa de Maria, como Deus se encarna, pedindo consentimento, a liberdade humana, o respeito pela sua criatura... isto é muito bonito. Ele ressalta também a fé das pessoas, quer dizer, a fé de Maria, de José... é muito bonita a reflexão sobre José que se vê diante daquela situação, em que sua noiva está grávida e não é dele. Ele acredita que o que está acontecendo com ela é do Espírito Santo, recebe o menino, lhe dá nome e tudo. É linda esta parte. Depois, vai mostrando como na encarnação do Verbo o processo de crescimento acontece, quer dizer, não é porque Jesus é Deus e filho de Deus que está tudo prontinho... ele vai crescendo, e o Papa diz isso. É muito bonito quando comenta todo o episódio do templo, aos 12 anos; ele vai crescendo em graça, em sabedoria, em estatura, e tudo....”.
Para o Cardeal Ravasi, “o livro tem um significado especial para os católicos por causa do tema da encarnação, mas também é válido para todos, já que toca temas como as crianças, a maternidade, a paternidade, o massacre dos inocentes, a fuga do Egito”... “São episódios que enfrentam “temas dramáticos”, que não interessam apenas aos católicos – disse.
O primeiro volume de ‘Jesus de Nazaré’ foi publicado em 2007 e era dedicado ao início da vida pública de Cristo (desde o batismo à transfiguração). A segunda parte foi apresentada em março de 2011, e tratava os momentos que precederam a morte de Jesus e a sua ressurreição. Bento XVI começou a escrever a obra no verão de 2003, antes de sua eleição como Papa.
O livro, de 176 páginas, tem um prólogo do Papa e se divide em quatro capítulos e um epílogo. “Espero que o pequeno livro, não obstante os seus limites, possa ajudar muitas pessoas no seu caminho rumo a e com Jesus” - sublinha Bento XVI..
http://www.abcdacatequese.com/index.php/noticias/internacionais/2138-a-infancia-de-jesus-um-livro-para-ser-rezado

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O que pensa uma pessoa que comete atos de crueldade

Às vezes nos deparamos com tragédias, homicídios e muitas coisas maldosas e horríveis que acontecem por todos os lugares, mas sempre estão tão longe da gente que apenas pensamos "que coisa horrível" e só. 
Hoje logo ao acordar já me deparei com uma notícia no rádio de uma tragédia, uma tentativa de assassinato de um mendigo. Aí muitas vezes pensamos ou falamos, "é apenas u mendigo, não tem nem família, ou o que esse homem estava fazendo na rua, ou ainda, estava no lugar errado". Mas uma coisa dessas não esta limitada apenas ao fato de quem era, ou de onde estava, se trata de um ser humano, um filho de Deus, um irmão que não conhecemos e que foi tentado tirar a vida cruelmente.
Quem de nós simples seres humanos tem o direito de tirar ou tentar tirar a vida de alguém, quem lhe deu esse direito, a nossa vida pertence a um só, Deus, a quem nos deu apenas o direito de decidir como vive-la, não a de tira-la.
O que pensa uma pessoa que comete atos de crueldade para com outras pessoas, onde está Deus nessas pessoas. Simplesmente não está, tenho certeza que não por falta de vontade de  Deus, por Ele sempre está do nosso lado esperando que o aceitemos. 
Mas o que tem uma pessoa dessas em seu coração?
Acho que o que elas tem é falta de Deus, falta de amor, compaixão, piedade. 
E como podemos mudar essa situação, esse coração, como podemos enche-lo de do amor de Deus?
Precisamos começar a fazer algo com toda certeza, e podemos começar por rezar por essas pessoas que precisam de amor, sim, por aquelas que sofreram as maldades mas principalmente por aqueles que fizeram as maldades para que o Espírito Santo consiga adentrar as trevas desses corações levando a luz e o amor.
Então peço a todos que  rezem muito.

Meire Martins

domingo, 18 de novembro de 2012

HOMILIA PARA O XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO B


     A primeira Leitura e o Evangelho de hoje pertencem ao chamado estilo apocalíptico, uma linguagem especial fortemente simbólica que usa a imagem de grandes fenômenos cósmicos para ar a respeito da realidade em que as pessoas estão vivendo. Apesar do clima meio assustador dos textos lidos, eles estão escritos para despertar uma esperança profunda. 
     O profeta Daniel fala da ressurreição dos que “dormem no pó”, um anúncio da vida que continua, da morte que não vence os que estão com Deus, do tempo final, tempo da justiça divina. Em meio às tensões, sofrimentos e perseguições que tendem a aumentar virá a salvação. Serão salvos os que permanecem fieis à lei e à prática da justiça. A vitória final será de Deus e dos que são comprometidos com os valores do Reino. A segunda leitura fala da liturgia do Cristo, celebrada uma só vez, de forma definitiva. A Eucaristia que celebramos é memória desse evento. A oferenda de Cristo foi única e verdadeira. Nem mesmo o pecado é motivo de desespero para nós. Cristo, de fato, já o derrotou. Já o Evangelho diz que Jesus virá para reunir os eleitos de Deus de uma extremidade a outra da terra: é uma proclamação de salvação universal, um convite a todos os povos. Essas declarações de esperança e salvação fazem contraste com os sinais de tribulação e desolação. É como se Deus estivesse dizendo: “Não tenham medo! Por pior que seja a situação, tenham esperança! Eu estou vendo! Eu quero salvar!” o desejo de Deus é salvar. Ele é o maior interessado no nosso bem. Jesus já fez a grande oferta de amor que nos reconciliou com o Pai.
     Esperar a vinda do Filho do Homem é compromisso com a justiça, é crer que Jesus trará o julgamento para os que se opuserem a seu projeto e salvará quem lhe foi fiel. Agora, se andamos por aí com cara de quem não se sente salvo, se não parecemos pessoas novas na graça, estamos desmentindo a fé que afirmamos ter. “Passarão o céu e a terra diz Jesus mas as minhas palavras não passarão”. Ele quer nos dar uma garantia que valha para qualquer ocasião, haja o que houver. É a garantia de que o Pai nos ama, de que sua oferta de amor selou um pacto para sempre. O Evangelho diz: não passará esta geração sem que todas estas coisas se cumpram. As advertências de Jesus são para todos os tempos: todo dia é dia de estar em dia com Deus. O dia e a hora do chamado final dos tempos só o Pai conhece. Em vez de ficarmos com medo, vamos aproveitar cada momento para viver melhor o projeto de Deus. Fazendo isso, não haverá final que nos assuste. O cristão não fica preso somente à realidade temporal. Ele olha também para o eterno. Quando ouvimos falar na realidade do fim do mundo, podemos até nos assustar se nossa fé é pequena. Como cristãos não podemos deixar de olhar para as realidades definitivas e de viver hoje na esperança. Tudo passará, o que permanecerá será somente o amor. Viver hoje o amor é já viver a eternidade, porém ele deve ser vivido na solidariedade, na justiça, na paz e principalmente no respeito à sacralidade da vida: “O céu e a terra passarão”, mas o amor permanecerá para sempre.

Pe. Marcos Paulo

Evangelho Marcos 13,24-32

33º Domingo do Tempo Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos:
24“Naqueles dias, depois da grande tribulação, o sol vai se escurecer, e a lua não brilhará mais, 25as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas.
26Então vereis o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. 27Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus, de uma extremidade à outra da terra.
28Aprendei, pois, da figueira esta parábola: quando seus ramos ficam verdes e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto. 29Assim também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Filho do Homem está próximo, às portas.
30Em verdade vos digo, esta geração não passará até que tudo isto aconteça. 31O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. 32Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sábado, 17 de novembro de 2012

Por que Deus não me transforma?

      

Já prestei atenção e concluí que existem coisas em mim – por piores que sejam – que Deus não muda. Ao contrário, permite que eu conviva com certas fraquezas e me educa para que eu não me inquiete nem me orgulhe. É como um teste!

Na verdade, é a oportunidade que tenho de Lhe dizer que meu amor por Ele se fundamenta naquilo que Ele é e não nas graças que me concede. Preste atenção! Verifique se o mesmo não se dá em você e não perca a oportunidade de dizer que você O ama pelo que Ele é e não pelo que faz por você!


Seu irmão,
Ricardo Sá



http://cancaonova.com/cnova/ministerio/temp/mensagem.php